quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Fim da Invencibilidade...
O Poder da Interpretação...

Segunda jornada... Jogo grande... Estádio do Dragão cheio... Jogo intenso, com domínio do Porto na 1ª parte e um Sporting com alguma supremacia no início da segunda... Eis que chega o momento do jogo! Bola disputada entre Postiga e Polga, e toque do último na direcção da baliza... Stojkovic, com todo o tempo do mundo, agarra o esférico... Pedro Proença marca livre indirecto em cima da linha de pequena área, lance do qual resulta o único golo da partida, que nem a boa reacção do Sporting conseguiu anular. Resultado: FC PORTO-SPORTING, 1-0 (Raul Meireles 53').
No momento em que me apercebo da marcação do livre, penso “não foi atraso, o Polga cortou a bola”, mas aceito a interpretação do árbitro... afinal não era mais do que isso... uma interpretação de uma lei de futebol, que ao que parece dá poderes totais ao árbitro, uma vez que, qualquer que fosse a decisão do mesmo, esta poderia ser considerada correcta... Marcou livre, logo interpretou o toque de Polga como um atraso; não marcou, logo interpretou o toque como um corte... o lance provocou várias opiniões diferentes. Vejamos alguns exemplos: Stojkovic considerou um corte, logo agarrou a bola; Postiga considerou um atraso e por isso levantou os braços mal se apercebeu que o guarda-redes ia agarrar o esférico, assim como Pedro Proença.
Daí as palavras sábias de Paulo Bento: “No momento que há o corte, que pode significar o atraso de bola de Polga, havendo dúvida, há que colocar a bola longe. Não podemos correr riscos. Não o fizemos e fomos penalizados”. Stojkovic (e considero esse o seu grande erro) correu o risco, perdeu o controlo da situação... e proporcionou ao árbitro o poder; o poder da interpretação/decisão...
E assim se acabou a invencibilidade!!!

1 comentário:

vareira disse...

Grande jogo...rodeado de adversários!Melhores dias virão...mas nunca no Dragão!!!